quinta-feira, 31 de julho de 2014

Paul McCartney estaria em novo projeto com Joe Perry, Alice Cooper e Johnny Depp


Durante entrevista concedida ao Chicago Sun-Times, o guitarrista Joe Perry, do Aerosmith, revelou que tocou com Paul McCartney recentemente.

Joe Perry disse que o encontro aconteceu “há um mês e meio. Ficamos entre seis a oito horas no estúdio”. Segundo o guitarrista, outros nomes notáveis estiveram nas gravações. “Estava junto de Alice Cooper e Johnny Depp. Nós estávamos incrédulos por tocarmos com Paul McCartney”, disse.

De acordo com Perry, os registros foram feitos em um take apenas, mas não revelou muitos detalhes sobre a suposta nova parceria. “Estamos mantendo este projeto em sigilo no momento. Anunciaremos na hora certa”, afirmou.


segunda-feira, 28 de julho de 2014

Paul McCartney pede ajuda aos fãs para a campanha “Segunda-Feira Sem Carne”


Para participar, escolha uma ou duas linhas da música ‘Meat Free Monday’ e tire uma foto de si mesmo com ela. Você pode escrever as palavras em um pedaço de papel; desenhá-las na areia; com frutas e vegetais; fazer alguma coisa no seu computador, etc. As fotos mais criativa aparecerão no vídeo.

Sinta-se livre para chamar os amigos, familiares e colegas de trabalho também!

Para baixar GRÁTIS a música nova de Paul McCartney, basta acessar este link e digitar seu email. Você receberá um link para fazer o download da nova música Meat Free Monday.

O vídeo será postado em breve no site PaulMcCartney.com e no meatfreemondays.com

O QUE FAZER:
1. Escolha quantas linhas que você desejar da letra – incluindo “Intro”, “Instrumental” e “fade” – e tire uma foto de si mesmo com ela (uma linha por cada foto)

2. Publique sua foto no Instagram ou Twitter usando a hashtag #MeatFreeMonday ou envie a foto para o e-mail mfm5years@gmail.com

3. Publique sua foto até meia-noite de sexta do dia 22 de Agosto.

SUAS FOTOS:
As fotos selecionadas serão usadas no novo vídeo promocional para a Meat Free Monday. Suas fotos devem ser em formato paisagem ou quadrado. Sem fotos de retrato, por favor! Exemplos que são permitidos estão no site de Paul.


'Venus and Mars' e 'Wings at The Speed Of Sound' serão relançados!


Finalmente foram divulgadas as datas oficiais do lançamento dos remasters dos álbuns 'Venus and Mars' e 'Wings At The Speed of Sound'! 

Os álbuns serão relançados no dia 22 e 23 de Setembro, no Reino Unido e Estados Unidos, respectivamente, e contarão com as seguintes versões: 

Edição Standard: Contará com o CD Duplo da versão standard. O primeiro CD será o álbum remasterizado e o segundo incluirá um bônus com demos e materiais não lançados.

Edição Deluxe: É a mais completa das versões. Contará com 3 CDs (2 CDs e 1 DVD), e virá com um livro de capa dura com fotos nunca publicadas, novas entrevistas com Paul, materiais dos arquivos de Paul, e informações sobre cada faixa dos álbuns. O DVD incluirá com vídeos da época de cada lançamento, alguns nunca vistos antes. 

Vinil: Os álbuns também terão a edição Vinil, que virá com um cartão para o download online das faixas.

Digital: Ambos serão lançados também na versão digital, incluindo o remaster para iTunes e Hi-Res. 

Confira os vídeos abaixo: 

Venus And Mars


Wings At The Speed Of Sound



Tracklist:


CD 1 – Álbum Remasterizado
1. Venus and Mars                
2. Rock Show                      
3. Love In Song                    
4. You Gave Me The Answer            
5. Magneto and Titanium Man        
6. Letting Go                    
7. Venus and Mars – Reprise            
8. Spirits Of Ancient Egypt            
9. Medicine Jar                    
10. Call Me Back Again                
11. Listen To What The Man Said            
12. Treat Her Gently – Lonely Old People        
13. Crossroads                  

CD 2 – Áudio Bônus 
1. Junior’s Farm                                      
2. Sally G                                                  
3. Walking In The Park With Eloise                
4. Bridge On The River Suite                                                
5. My Carnival                                                           
6. Going To New Orleans (My Carnival)                
7. Hey Diddle [Ernie Winfrey Mix]                 
8.  Let’s Love                                         
9. Soily [do One Hand Clapping]                           
10. Baby Face [do One Hand Clapping]                                                      
11. Lunch Box/Odd Sox                         
12. 4th Of July                                       
13. Rock Show [Versão antiga]         
14. Letting Go [Edição Single]          

DVD – Filme Bônus
1.Gravando My Carnival                        
2. Bon Voyageur            
3. Wings At Elstree                                
4. Propaganda do lançamento de Venus and Mars


CD 1 – Álbum Remasterizado
1. Let 'Em In                     
2. The Note You Never Wrote            
3. She’s My Baby                    
4. Beware My Love                
5. Wino Junko                    
6. Silly Love Songs                
7. Cook Of The House                
8. Time To Hide                
9. Must Do Something About It    
10. San Ferry Anne                
11. Warm And Beautiful            
                
CD 2 – Áudio Bônus
1. Silly Love Songs [Demo]                    
2. She’s My Baby [Demo]                                      
3. Message To Joe                        
4. Beware My Love [Versão de John Bonham]            
5. Must Do Something About It [Versão do Paul]            
6. Let ‘Em In [Demo]                                           
7. Warm And Beautiful [Demo Instrumental]                     
                
DVD – Filme Bônus
1. Clipe de Silly Love Songs                    
2. Wings Over Wembley            
3. Wings In Venice

A versão Deluxe dos álbuns já está em pré-venda na Amazon, por 71 dólares. 

Para mais informações, fique ligado no The Beatles Report!

terça-feira, 22 de julho de 2014

Neto de Paul McCartney surpreende por tamanha semelhança com o avô! Confira fotos:


Tudo indica que é a vez da terceira geração dos McCartney sair do casulo! 

Arthur Alistair Donald, neto de Paul McCartney, foi visto em uma festa com amigos no domingo, em Londres. 

Mas o que surpreendeu a todos, obviamente, não foi o fato do menino de 15 anos estar com amigos, e sim o fato dele lembrar muito Sir Paul. 


Arthur, de 15 anos, é o filho mais velho de Mary e seu primeiro marido, Alistair Donald.

Além dele, Paul tem mais 7 netos, sendo 3 destes filhos de Mary, e 4 filhos (dois meninos e duas meninas) de Stella. 

Fonte: Daily Mail 



Árvore do monumento de homenagem a George Harrison morre infestada por besouros (Beetles, em inglês)

A árvore morreu e uma nova será plantada. "Beetles" são os responsáveis.

O pinheiro plantado em memória de George Harrison num parque em Los Angeles, nos Estados Unidos, foi alvo de uma infestação de besouros e acabou por morrer, estando prevista a sua substituição. A Mãe Natureza tem destas coisas, mas num segundo plano há uma componente irônica no acontecimento: Besouros, em inglês, é "beetles", a mesma fonética do nome da histórica banda de John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e, claro, George Harrison (que nos início da década de 1960 alteraram o segundo "e" para que a grafia fizesse também alusão a "beat", o ritmo). 

George Harrison passou os últimos anos da vida em Los Angeles e era, reconhecidamente, um amante da jardinagem. Uma árvore em sua homenagem foi plantada em 2004, três anos depois da sua morte. Em 2013, a árvore contava mais de 3 metros, mas os ataques dos besouros foram constantes e tornaram impossível a recuperação da mesma.

Fonte: Blitz Portugal

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Paul McCartney fala sobre virose, novas músicas, aposentadoria e retorno aos palcos em nova entrevista à Rolling Stone


Em maio, quando Paul McCartney teve que remarcar 12 shows da turnê 'Out There' - seguindo conselhos de médicos para descansar depois de ser hospitalizado em Tóquio devido a um vírus - muitos fãs ficaram preocupados. McCartney não ficou. "As pessoas dizem para mim, 'Own, deve ter sido horrível para você.' Bem, na verdade, não," o eterno Beatle contou à Rolling Stone. "Ninguém nunca me diz para descansar! Foi como férias de verão da escola, ou algo do tipo. Eu pensei, 'é, posso conviver com isso'". 

Paul disse que o tempo fora dos palcos o permitiu recuperar o atraso de todos os tipos de atividades que sua ocupada rotina de shows o impede de fazer. "Eu realmente levei tudo numa boa em casa, na Inglaterra", ele diz. "Meu genro tinha um roteiro de filme - um bom tempo pra ler aquilo. Eu dei uma acelerada na leitura. O clima estava ótimo, então estava legal. E aí eu fui ao meu estúdio de gravação e fiz alguma música sem obrigação alguma, algumas coisas experimentais. Isso foi um despertar musical muito bom, e me fez sentir melhor."

No dia seguinte de seu retorno triunfante aos palcos, em Albany, Nova York, McCartney chamou a Rolling Stone para uma vasta conversa de uma hora de duração. Ele falou sobre como ocupou seu tempo longe da estrada - incluindo aqueles experimentos no estúdio e uma viagem a Ibiza com a esposa, Nancy Shevell - e compartilhou algumas memórias sobre ir a shows quando menino durante a década de 50, em Liverpool, o que as pessoas se equivocam sobre John Lennon, e muito mais.  


Conte-nos mais sobre a música que você estava trabalhando. 
Eu tenho um estúdio a 20 minutos de onde moro, e às vezes eu vou até lá e trabalho no meu computador. Apesar de eu não ser um cara muito tecnológico, eu tenho um programa de música que eu já trabalho há anos, chamado Cubase. É incrivelmente viciante - eu apenas sento lá por seis horas, até que alguém tem que me cutucar e dizer para eu ir pra casa. Normalmente, eu trabalho no meu lado orquestral nele, mas alguém disse pra mim, 'Sabe de uma coisa? Tecnicamente, esse não é um programa orquestral. É mais para pop.' Então, quando eu tive um tempo sem fazer nada, eu fui até lá e disse, 'Ótimo. Começarei com uma faixa dançante, ou algo do tipo." 

Eu também tenho um sequenciador, que eu tenho reutilizado há alguns anos. Eu fiz um álbum chamado 'McCartney II', no qual eu fiz experimentos com sequenciadores e sintetizadores logo que foram criados. Eu queria voltar àquilo, mas eu não tinha muito tempo antes. Então, me conectei com o Cubase. Foi muito legal. Eu pegava o BPM no sequenciador, combinaria ambos no computador, acrescentaria algumas batidas também pelo computador, juntava tudo com algumas ferramentas do programa e estragava tudo - porque isso não era pra nada. 

Em uma semana, eu fiz algumas faixas e isso despertou meu gosto musical. Fiquei muito feliz com elas. Elas eram apenas pequenas coisas experimentais meio 'funkys', apenas instrumentais. A primeira que eu fiz era meio africana, então dei o título de 'Mombasa'. A outra era mais rápida, e a chamei de 'Botswana'. Foi uma semana boa. Foi engraçado, eu estava conversando com Joe Walsh sobre isso. Ele disse, 'é, cara, esse é o melhor - quando não é pra nada e não tem importância nenhuma, e é tudo experimental, você se diverte mais. Esse tipo de coisa é muito bom para sua alma.' E eu concordo. Foi muito libertador. 


Você ouve muita 'dance music' nos dias de hoje? 
Sabe, eu ouço no rádio. Eu tenho um amigo que, durante anos, fez uma compilação para mim de faixas dançantes e novos lançamentos. Eu coloco-a pra tocar quando estou cozinhando ou no carro, e apenas vejo o que me interessa, vejo quem está fazendo o que. Tem faixas como 'Happy', de Pharrell, que eu ouço bem antes de virarem hits, e digo, 'Ah, essa é bem cativante. Vai ser um hit.' Eu ouço muito 'dance music' dessa maneira. 

Curiosamente, uma parte desse descanso foi, eu disse para Nancy, 'Ei, nós podemos sair de férias! Férias de verdade, um lugar diferente.' Então nós fomos para Ibiza. Obviamente tem muita música desse tipo lá. Nós não fomos à festas, mas tem muito disso lá. Está pelo ar daquele lugar. A casa que nós alugamos não tinha um bom sistema de som, então eu disse, 'com licença, estamos em Ibiza. Nós temos que ter a possibilidade de conseguir um bom sistema de som.' Então eu encontrei os caras certos e eles apareceram e me trouxeram um ótimo sistema de som. Nós dizíamos, 'nós poderíamos alugar essa casa uma noite para 600 pessoas e fazer uma Rave', disse McCartney rindo. "Nós não fizemos isso, mas eu estava tocando aquela música que fiz no estúdio e soou muito bem".


Você tem planos de retornar ao estúdio e gravar mais músicas? 
Sim, eu tenho muitas canções que escrevi, e algumas que eu preciso terminar. Não tem data marcada, mas no fundo de minha mente, eu vou querer deixar alguns meses livres para escrever essas músicas que tenho na cabeça e descobrir o que quero fazer com elas e como eu vou querer gravá-las. Mas eu não reservei nenhum horário no estúdio. Está tudo lá para a diversão no futuro. 

Agora você está de volta na estrada, numa turnê que vem acontecendo há mais de um ano. O que mantém você nessa vida? 
Bem, eu sempre me lembro de quando eu era criança e costumava a ir em shows. Isso era pré-pré-pré-Beatles. Eu era apenas uma criança pequena em Liverpool sem dinheiro, e eu economizava para sempre. Era muito bom se um show me deixava satisfeito - e realmente me irritava quando não me deixava. Então, eu tenho essa coisa, que eu sei que essas pessoas gastaram seu dinheiro. Às vezes esse dinheiro pode fazer falta, então vamos dar a eles uma ótima noite. Vamos ter uma festa. Vamos fazer com que seja um grande evento e que as pessoas vão para casa e pensem, 'é, eu não me importo de ter gasto esse dinheiro'. Essa é a filosofia por trás de muitas coisas que faço. 

Um dos primeiros shows que eu fui na vida, foi o de Bill Haley. Eu era tão jovem que ainda usava calças curtas. Eu tinha 13 anos, mais ou menos. Era o Rock & Roll indo a Liverpool e eu estava muito feliz. Eu economizei, consegui o ingresso, fui até o Liverpool Odeon - e na primeira metade inteira não era Bill Haley! Era esse cara que, anos depois, eu fiquei sabendo que era um promotor que tinha sua própria banda. No segundo ato, quando Bill saiu de traz das cortinas com "One, two, three o' clock, four o'clock rock", de 'Rock Around the Clock', que era praticamente o nascimento do Rock - ok, aquilo foi demais. As cortinas abriram e eles estavam todos com suas loucas jaquetas de couro. Aquilo valeu a pena. Mas eu sempre ficava irritado com a abertura, pensando que eu havia sido enganado. E uma vez eu comprei um álbum do Little Richard que tinha apenas uma música dele. Era essa outra coisa, a Buck Ram Orchestra.        

Então nós éramos muito conscientes sobre isso (nos Beatles). Eu lembro de falar com Phil Spector no começo de nossas carreiras. Phil costumava nos dizer, 'vocês põem muito valor nisso. Vocês fazem o lado A e colocam uma música boa no lado B!' Tinha uma canção chamada 'Sally Go Round The Roses', bem no começo dos Beatles, e no outro lado, eles colocaram 'Sing Along with Sally Go Round The Roses' - apenas com os instrumentos de fundo. E nós dizíamos, 'Ah, Phil, você não pode fazer isso. Eles gastam um bom dinheiro com isso. Nós nos sentiríamos enganados'. E ele dizia, 'não, vocês podem fazer isso. Isso é legal'. Isso na verdade virou uma grande regra dos Beatles. Nós sempre tínhamos que colocar uma música boa no lado B - então você tem 'Strawberry Fields Forever' com 'Penny Lane', e as pessoas, hoje, falam sobre isso. Esse era o fator do sucesso dos Beatles, eu acho. Era sempre um lado B matador, que as pessoas achavam que era sempre tão bom quanto o lado A, ou até melhor. Isso era disso de dar valor ao dinheiro, o que George Martin chama de 'VFM' (Value For Money). 


Em um dos recentes shows, você modificou um pouco o setlist que todos estão acostumados tocando 'On My Way To Work', do seu álbum mais recente, sem nem avisar sua banda. Você gostaria de fazer mais isso, mudar o setlist e tocar o que você quiser?  
Sim, nós ocasionalmente fazemos isso, apenas pela diversão. Mas não é como seu eu fosse um Phish (banda conhecida por sua improvisação nos palcos). Certamente, muita gente gostaria que eu fizesse isso, mas eu tenho que ser consciente sobre as pessoas que não gostariam. Naquele show, eu disse, 'Eu sei o que vocês acham sobre novas músicas.' Porque quando nós tocamos os números antigos - como 'And I Love her' - eu vejo todos os telefones aparecerem. Você vê todos aqueles flashes, como na Disney. E por que você começou a fotografar agora? 'Porque essa é minha canção favorita' Essa é a realidade. E como no show do Bill Haley, eu não quero enganar àquelas pessoas. Então nós misturamos bastante, mas nós nos preocupamos principalmente em agradar a todos da audiência. 

As pessoas perguntam, 'Mas você se importa?' Alguns, como Bob Dylan, não se importam - ele apenas faz o que quer, e isso é legal. Eu digo, 'É, mas eu tenho essas memórias que me assombram, desses shows que eu fui e desses álbuns que comprei'. Eu não quero o meu público dizendo, 'Ei, nós viemos para ouvir aos grandes hits, e você tocou um monte de porcaria'. 

Seu amigo Eric Clapton disse recentemente que ele está pensando em se aposentar das turnês. Essa ideia traz algum sentimento a você?
Obviamente, quando você chega a uma certa idade, está tudo nas cartas. Eu tive um empresário que um dia me disse para aposentar aos 50 anos. Ele disse, 'sabe, eu não acho conveniente um cara de 50 anos continuar tentando.' Eu pensei sobre isso por um segundo e disse, 'não...' Quando você vai desistir? Quando você vai se aposentar? Quem sabe? Mas a margem foi estendida na atualidade. Os Stones saem agora, e eu vou ao show deles e penso, 'Não importa que eles sejam velhos. Eles podem tocar demais.' E eu falo com pessoas mais jovens que pensam o mesmo que eu, 'eles tocam bem.' 

Acho que esse é o fator que decide. Seria uma pena se Eric se aposentasse, porque, caramba, ele realmente toca bem! Mas ele é aquele tipo de cara, Eric. Eu posso ver ele dizendo, 'Vou me aposentar.' Ele é um cara caseiro em essência. Nós já conversamos sobre isso antes. Eu lembro dele brincando sobre como eu fico de pé durante todo o show. Ele disse, 'eu me sento.' Isso é uma coisa de músicos do Blues. Mas ele é bom demais. Eu diria pra ele, 'é, por precaução, sente-se Eric, mas não se aposente.' 

Um monte de gente acaba se cansando da vida na estrada, particularmente quando você tem uma vida realmente boa em casa. Mas eu quero isso tudo. Eu tenho uma ótima vida em casa, e eu tenho uma ótima vida na estrada - não é mais como se estivéssemos num ônibus da Greyhound - e as plateias são tão receptivas, o retorno que recebemos é muito bom. As pessoas dizem pra mim, 'Você nunca se cansa?' é um show de três horas, e eu fico no palco em todo o segundo. Eu fico pensando nas leis da lógica e eu deveria estar muito cansado - mas eu estou revigorado! Tem algo nisso que me dá energia. E tem sempre um dia livre depois dos shows, que é mais do que nós costumávamos ter. 

Se você olhar para os setlists dos Beatles, era de 30 minutos - 35 minutos se estávamos nos sentindo bem, 25 se estávamos irritados [risadas]. É isso, cara. Eu costumava fazer metade do vocal, John a outra metade, então era 15 minutos para cada um. George e Ringo também cantariam um pouco, então era menos de 15 minutos para cada. E nós éramos bem mais novos, então, fisicamente, isso estava longe de ser um problema. Mas as coisas mudaram e eu estou feliz com isso. Eu gosto de estar com a banda. Eu amo tocar. Eu toco muito mais guitarra nos shows do que eu costumava. Eu ainda estou aprendendo, e isso é bom. Eu estava dizendo a alguém outro dia sobre um dos primeiros shows que nós fizemos - eu acho que nem éramos Beatles ainda, éramos Quarrymen - numa das primeiras vezes que eu toquei com John, nós tocamos cedo num lugar chamado Co-Op Hall, e eu tinha um solo em uma das músicas e eu totalmente congelei quando chegou meu momento. Eu realmente toquei o pior solo de todos. Eu disse, 'é isso. Nunca vou tocar a guitarra principal de novo.' Era muita pressão no palco. Então, durante anos, eu apenas toquei a guitarra rítmica e um pouco de piano. Mas, hoje em dia, eu toco a guitarra solo e é isso que me move adiante. Eu gosto disso. Então, sim, isso significa que a resposta para "Você vai se aposentar?" é "Quando eu me sentir querendo isso". Mas isso não é hoje. 


Você acabou de lançar um clipe para a música 'Early Days', na qual o refrão é "They can't take it from me if they tried/I lived through those early days" (Eles não podem tirar isso de mim, se tentarem/Eu vivi durante aqueles dias). Sobre o que você está cantando? 
Revisionismo. É sobre o revisionismo, realmente. Eu sei que minha memória tem chips que ainda podem me levar de volta a dois caras sentados numa sala tentando escrever 'I Saw Her Standing There' ou 'One After 909'. Eu ainda posso ver aquilo claramente, e eu ainda posso ver cada minuto de John e eu escrevendo juntos, tocando juntos, gravando juntos. Eu ainda tenho uma memória muito vívida sobre tudo aquilo. Não é como em contos de fadas. Devido à morte trágica de John, existe muito revisionismo, e é muito difícil ir contra isso, porque você não pode dizer, "Espere um pouco, cara. Eu fiz isso." Porque as pessoas dizem, 'É, isso é pisar no túmulo de um homem morto.' Você fica meio pensativo quanto a isso e apenas pensa, 'Quer saber? Esqueça. Eu sei o que eu fiz. Um monte de gente sabe o que eu fiz. John sabe o que eu fiz. Talvez eu devesse apenas deixar isso, não me preocupar sobre o assunto.' Levou um tempo para eu chegar nisso. 

Eu sei que eu ainda tenho todas as memórias intactas, e eles não, como eu digo no último verso, porque eles não estavam lá. Eu acho que isso existe em todas as bandas, mas no caso dos Beatles, tende a ser sempre pior. Por exemplo, eu estava de férias e tinha uma garotinha, uma pequena americana. Ela diz, 'Olá, eu acabei de ter uma aula de apreciação dos Beatles na escola.' Eu disse, 'Nossa, isto é ótimo!' Eu penso, 'Vou ser legal e contar a ela uma história.' Então eu conto como algo aconteceu, e essa foi uma história engraçada - e ela olha pra mim e diz, 'Não, isso não é verdade. Nós aprendemos isso na aula de apreciação dos Beatles.' E eu penso, 'Ah, merda.' Não tem saída, cara! Eles estão ensinando essas coisas agora. 

Quando Sam Taylor fez o filme dela (O Garoto de Liverpool), ela trouxe o roteiro pra mim e nós conversamos sobre isso. Ela é uma amiga muito querida. E eu disse, 'bem, Sam, isso não é bem verdade. John não andou no teto de um ônibus de dois andares.' Ela disse, 'não, mas é uma ótima cena.' Digo, a personagem de Mimi, tia de John, eu disse a ela, 'Ela realmente não era igual está no roteiro. Ela é caracterizada como muito sarcástica, velha má, e ela não era isso.' Ela era apenas uma mulher com responsabilidade de criar John Lennon, e essa não era uma tarefa fácil, viu? Ela estava dando o seu melhor. Ela era rígida, mas com um brilho nos olhos. Eu disse, 'Eu costumava ir até lá e escrever com John, e ela era normal. Você tem que mudar isso.' Ela mudou algumas coisas, mas no fim nós concordamos que aquilo era um filme, não um documentário, então ela colocou coisas que não existiram na história real. Como essa ideia de que nossa primeira música, 'In Spite of All The Danger', foi feita para a mãe de John. Isso não é verdade,  mas funciona melhor dessa maneira em um filme. Eu lembro da gravação e lembro das circunstâncias em torno daquilo - e nós escrevemos juntos. Nós estávamos copiando as coisas americanas que ouvíamos. Músicas americanas eram sobre perigo, por isso fizemos algo assim. Mas, para Sam, isso funcionava bem melhor no filme como uma música em homenagem à mãe de John. 

Para voltar ao meu ponto original, esse é o tipo de coisa que acontece em filmes, mas esses livros que são escritos sobre o significado das canções, como 'Revolution in the Head' - eu li através daquilo. É um tipo de livro de banheiro, um bom livro para mergulhar-se. E eu vou encontrar, 'McCartney escreveu isso em resposta a tal música de John', e eu digo, 'Bem, isso não é verdade.' Mas está estabelecido como história. Esse já é conhecido como um volume muito respeitado, e eu penso, 'Ah, tudo bem.' Esse é um fato da minha vida. Esses fatos vão se espalhando igual às histórias de algumas músicas dos Beatles. Existem milhões deles e eu sei que alguns deles são falsos. 


Eu posso ver como isso é frustrante.    
Bem, costumava ser frustrante. Eu superei isso. Está tudo bem. 'Early Days' tem um pouco disso, mas o principal é que é uma canção de memória. Sou eu lembrando de estar andando pelas ruas, vestindo preto, com a guitarra nas costas. Eu posso visualizar a rua exata. Era um lugar chamado Menlove Avenue (onde ficava a casa de John Lennon). Alguém verá o significado disso: John e Paul na Menlove Avenue. Vamooooos. Isso é como é com os Beatles. Tudo era completamente significante, sabe? O que é tudo bem, mas quando você era parte da realidade, simplesmente não era assim.  Era tudo muito mais normal. 

Fonte: Rolling Stone

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Os Beatles ganharão novo documentário


O ator e diretor Ron Howard contou à revista Rolling Stone que pretende fazer um documentário sobre os Beatles, abordando a época em que a banda ainda fazia turnês.

Howard contará com a ajuda dos produtores Nigel Sinclair (George Harrison: Living in the Material World e No Direction Home: Bob Dylan) e Brian Grazer (Get on Up), além dos depoimentos de Paul McCartney, Ringo Starr, Yoko Ono e Olivia Harrison.

 E o documentário promete trazer novidades para os fãs, pois a equipe terá acesso a um vasto acervo da Apple Corps e também a filmagens amadoras feitas por fãs,  para recriar shows que nunca foram vistos antes.


Paul McCartney relança cinco álbuns clássicos como aplicativos para iPad



A despeito da possibilidade de vender músicas em serviços digitais, a indústria fonográfica ainda se contorce um bocado para encontrar um formato de apelo semelhante aos discos físicos. Será um aplicativo com mimos extras a resposta? Há quem diga que sim — no que se inclui o rockstar Paul McCartney, que acaba de disponibilizar cinco álbuns clássicos de sua carreira solo como apps para o iPad.

Band on the Run, McCartney, McCartney II, RAM e Wings Over America ganharam formato interativo e recheado de extras, a fim de atender as exigências da moderna App Store. Os discos foram relançados pelo selo Concord Music Group por aproximadamente R$ 20 cada — muito mais atraente do que os preços praticados com os formatos digitais vendidos no iTunes, onde alguns dos álbuns chegam a custar mais de R$ 40.

Cada um dos apps/álbuns traz as faixas originais remasterizadas, entrevistas, fotografias raras, artes conceituais, vídeos com ensaios e documentários. Embora os álbuns dos Beatles ainda sejam exclusivos do iTunes, os discos solo de McCartney também podem ser ouvidos em diversos serviços de streaming como Spotify e Grooveshark.

Basta digitar 'McCartney' na iTunes Store e os álbuns logo aparecerão para compra! 




Fonte: TecMundo 

terça-feira, 15 de julho de 2014

Adolescente tira selfie épica com Paul McCartney e Warren Buffet


Basta fazer uma busca rápida na timeline do Instagram para perceber a avalanche de selfies que soterram a rede social. Entretanto, poucas são tão incríveis quanto a do jovem Tom White.

A foto originalmente publicada pelo amigo do garoto, Luke Koesters -- @LukeKoesters --, mostra o amigo acompanhado por ninguém menos do que Paul McCartney e o empresário Warren Buffett.

Na legenda, "Chillin with my homies", algo como "descansando com meus manos".

Em entrevista ao The Huffington Post, o garoto disse que ainda tentou pedir um autógrafo do músico em sua guitarra, porém, foi barrado pelos seguranças.

Bom, uma foto com McCartney já basta, não?

Fonte: The Huffinton Post

Nova novela da Globo contará com música dos Beatles na abertura


O martelo está batido e a Globo já decidiu qual será a música tema da próxima novela das nove, “Império”, de Aguinaldo Silva. 

Trata-se de “Lucy In The Sky With Diamonds”, dos Beatles. A negociação entre a Globo e a detentora dos direitos da música vinha ocorrendo já há alguns meses e foi concluída ontem, segundo o jornalista Flávio Ricco.

Ouça a música abaixo: 


Fonte: TV Foco

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Com referências ao passado, Paul McCartney lança o clipe de Early Days!


'Early Days' é um dos auges do álbum mais recente de Paul McCartney, 'New', lançado em 2013, mas o clipe da música nunca aconteceria se tivesse sido deixado nas mãos de Paul. "Quando eu tenho uma música, eu não penso sobre o vídeo", diz o cantor. "Eu tenho certeza de que algumas pessoas pensam, mas eu não. Eu só penso sobre a música, primeiro escrevendo-a e depois gravando-a".

Porém, no começo deste ano, o diretor Vincent Haycock enviou ao músico um "preview" do vídeo que chamou sua atenção. "É uma música de lembranças pra mim, sobre John e eu no começo de nossas carreiras", disse McCartney. "Mas Vince veio com essa ótima ideia: ao invés de ter jovens parecidos comigo e John andando pelas ruas de Liverpool, com guitarras penduradas nas costas e literalmente atuando a música, e se fossem dois músicos aspirantes? Eu achei que aquela era uma ideia muito legal". 

Haycock passou cerca de um mês escolhendo lugares em Natchez, Mississipi, e Faraday, Louisiana, e convocando atores locais para a história principal do vídeo, que se passa no Sul dos Estados Unidos, nos anos de 1950. Ele também viajou a Los Angeles para filmar uma Jam Session entre McCartney e alguns convidados especiais. "Eu acabei ligando para Johnny Depp", Paul disse. "Eu disse, 'apareça e nós vamos nos sentar e participar de uma jam com esses caras do Blues.' Ele disse 'Sim, ok, conte comigo, cara!' Eu sabia que era uma proposta que ele não poderia recusar."


"Early Days" é o terceiro vídeo em que Depp aparece, depois de 'My Valentine', de 2012, e 'Queenie Eye', de 2013. "Está começando a ficar engraçado", diz o músico. "Ele é como o Alfred Hitchcock dos meus vídeos. E ele é bom! Ele era músico antes de ser ator, sabe. Um dos velhos companheiros de banda dele na verdade me deu aquela guitarra 'cigar-box' que eu toquei com Dave Grohl em 'Cut Me Some Slack', que acabou ganhando um Grammy. Então eu sabia que ele poderia tocar."

A música e a atuação, McCartney observa, muitas vezes andam de mãos dadas. "São coisas parecidas, de verdade. Ringo conhecia Peter Sellers muito bem, e Petter queria ser um baterista - essa era sua ambição secreta. Existem muitos caras que tocam e são atores. Posso pensar em alguns deles: Bruce Willis faz isso. E têm pessoas que ainda fazem os dois, como Jared Leto." 

Quanto a ele mesmo, Paul nega qualquer interesse em atuação. "Não, não acho que seja pra mim", ele diz. "Fora das câmeras eu posso impressionar, eu consigo fazer isso e aquilo, e penso, 'Eu poderia ser um grande ator!' Mas aí eles dizem 'Ação!' e ligam a câmera, e eu fico 'hã, hã, hã, hã'... eu acho que não fico natural."

"Mas sabe de uma coisa?", ele adiciona, rindo, "Eu já tenho muito o que fazer."

Fonte: Rolling Stone

domingo, 6 de julho de 2014

Com surpresa no setlist e proposta de casamento, Paul McCartney retoma turnê 'Out There'!


Depois de quase dois meses afastado dos palcos para se recuperar de uma virose contraída no Japão, Paul McCartney finalmente retornou aos palcos! 

O show aconteceu ontem em Albany, Estados Unidos, e, diferentemente do que muitos pensaram, Paul continuou com seu setlist de aproximadamente três horas de duração. 

Setlist: 

1. Eight Days A Week
2. Save Us
3. All My Loving 
4. Listen To What The Man Said
5. Let Me Roll It/Foxy Lady Coda
6. Paperback Writer
7. My Valentine
8. Nineteen Hundred And Eighty-Five
9. The Long And Winding Road
10. Maybe I'm Amazed
11. I've Just Seen A Face
12. On My Way to Work 
13. We Can Work It Out
14. Another Day
15. And I Love Her
16. Blackbird
17. Here Today
18. New
19. Queenie Eye
20. Lady Madonna
21. All Together Now
22. Lovely Rita
23. Everybody Out There
24. Eleanor Rigby
25. Being For The Benefit Of Mr. Kite!
26. Something
27. Band On The Run
28. Ob-La-Di, Ob-La-Da
29. Back In The U.S.S.R
30. Let It Be
31. Live And Let Die
32. Hey Jude

PRIMEIRO BIS
33. Day Tripper
34. Hi, Hi, Hi
35. Get Back

SEGUNDO BIS
36. Yesterday
37. Helter Skelter
38. Golden Slumbers/Carry That Weight/The End 

A grande surpresa da noite foi Paul tocar a música 'On My Way To Work', de seu novo álbum, NEW. A canção já havia sido ensaiada na passagem de som, mas nunca havia sido tocada durante o show. 



Outro momento memorável foi a ida do casal John e Claudia ao palco. Ela segurava o cartaz "Ele não irá casar comigo enquanto não te conhecer" e ele "O anel está aqui. Eu tenho 64 anos (referência à música 'When I'm 64')". Paul então chamou o casal e John pediu Claudia em casamento. O pedido ainda contou com um trecho de 'When I'm 64', com Paul acompanhando no baixo. 


O próximo show será amanhã em Pittsburgh, também nos Estados Unidos. Bem-vindo de volta, Sir! 

Para mais informações, fique ligado no The Beatles Report!  

Há 57 anos, Paul McCartney e John Lennon se conheciam!


6 de Julho de 1957 - Os Quarrymen tocavam em uma festa paroquial na Igreja de St. Peter. John, com 16 anos, já era o líder da banda. Quando a tocava Don’t Go With Me, dos Del-Vikings, Paul chegou com seu amigo Ivan para ver o que estava acontecendo e logo reparou no garoto de camisa listrada que cantava e tocava violão. Depois do show, Ivan apresenta Paul a John. Paul tocou " Twenty Flight Rock" com a letra e os acordes corretos, mas John não acreditava no que via e pediu mais. Paul, então, mandou Be-Bop-A-Lula e alguns hits de Little Richard, cantando e tocando todas as músicas de forma certeira, com fidelidade absoluta... 

Logo, Paul foi convidado para se juntar à banda. Tornaram-se inseparáveis. Estudavam violão, ouviam discos juntos e, não demorou muito, começaram a compor seu próprio repertório: Too Bad About Sorrows, Like Dreamers Do, In Spite Of All The Danger, One After 909 e Love Me Do foram algumas das primeiras canções da dupla. Mal sabiam eles que estavam prestes a formar a melhor banda do mundo!


No ano seguinte, Paul apresentou George Harrison à banda e, por volta de fevereiro de 1958, três dos quatro que viriam se tornar os Beatles, já eram uma formação estabelecida. John, que acabara de entrar na faculdade de Belas Artes, convenceu um colega, o promissor pintor Stuart "Stu" Sutcliffe, a usar o dinheiro ganho com a venda de uma tela na compra de um contrabaixo. Com três guitarristas e um baixista, ainda faltava um baterista. Na época, queriam deixar de ser Quarrymen, já que não tinham mais nenhum vínculo com a escola. Passaram a se chamar Silver Beetles. O nome Beatles só surgiu em meados de 1960, a partir de uma sugestão de Stu e John, inspirados no grupo Crickets, de Buddy Holly.
Durante uma visita ao Casbah Club, eles descobriram que a banda residente da casa estava se separando e, com isso, seu baterista, Pete Best, foi rapidamente testado e recrutado a tempo de se juntar a eles para a viagem a Hamburgo.

Em fevereiro de 1961, a banda fez a primeira de quase 300 apresentações no Cavern Club de Liverpool e , em novembro, foram vistos pelo proprietário de uma loja de discos, Brian Epstein, o que foi decisivo, pois ele logo se tornou seu empresário.

No ano seguinte, Epstein foi à EMI, onde se encontrou com o produtor George Martin e, em junho de 1962, os Beatles foram fazer um teste na gravadora. Martin gostou do que ouviu, mas rejeitou o baterista. George, Paul e John, então, começaram a questionar as limitações técnicas de Pete Best e decidiram tirá-lo do grupo.

Ringo Starr havia substituído Best algumas vezes em Hamburgo, e os Beatles resolveram que o queriam como membro permanente, criando a formação definitiva da banda.


Depois que a formação definitiva foi feita, tudo favoreceu nossos queridos garotos de Liverpool. Em 1963, os Beatles ganharam seu primeiro disco de prata com "Please Please Me" . Em 1964, os Beatles conquistaram a América.

E assim foi, conforme o tempo foi passando, os Beatles foram conquistando mais e mais pessoas!
Com 14 grammys e muitos outros prêmios, os Beatles nos encantam e emocionam até hoje, seja em suas carreiras solos ou não!  Todos temos um pouco de beatles no coração!

terça-feira, 1 de julho de 2014

Paul no Brasil - Um especial da Copa do Mundo!


Mesmo com a saída prematura da Inglaterra, a febre da Copa do Mundo no Brasil continua por todo o mundo. Esse tem sido um dos mundiais mais emocionantes da atualidade. 

Enquanto nossos ícones do esporte não tiveram uma performance muito boa, nós podemos nos orgulhar de nossas performances musicais. 

Antes de ir pra casa, a seleção da Inglaterra jogou sua última partida contra a Costa Rica, no Estádio do Mineirão (Belo Horizonte), na semana passada. Este é o mesmo estádio que Paul estreou sua turnê 'Out There' e, infelizmente, agora nós só podemos desejar que nossos menino tivessem o mesmo tipo de triunfo que nós tivemos naquela noite de 2013...

Mas essa não é a única ligação de Paul com o Brasil e o melhor evento esportivo do mundo. Longe disso, na verdade...

Mineirão - Maio de 2013

Mineirão - Maio de 2013

Mineirão - Junho de 2014


Mineirão - Junho de 2014

Mineirão - Maio de 2014

Em 1990, Paul quebrou o recorde de público pagante com seu primeiro show no Brasil no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro - mais de 184 mil pessoas foram vê-lo. Com tal feito, Paul entrou para o Guinness Book, desta vez para a maior audiência em um show. Este icônico estádio vai sediar a final da Copa do Mundo 2014, no dia 13 de julho. 

Maracanã - Abril de 1990

Maracanã - Abril de 1990

Maracanã - Junho de 2014


Maracanã - Junho de 2014

Maracanã - Junho de 2014

Desde o lendário show de Paul no Maracanã, ele já tocou 15 vezes no Brasil, incluindo cidades que também estão sediando a Copa do Mundo - São Paulo, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza. 

Estádio Beira-Rio - Novembro de 2010

Estádio Beira-Rio - Novembro de 2010

Estádio Beira-Rio - Junho de 2014

Estádio Beira-Rio - Junho de 2014

Estádio Beira-Rio - Junho de 2014

Quanto às apresentações em estádios sendo usados ​​no torneio, além do Maracanã e Estádio Mineirão, a última performance de Paul no Brasil foi no Estádio Castelão, em Fortaleza. Paul foi o primeiro artista a se apresentar no estádio e tocou para uma casa lotada, com mais de 50.000 pessoas, em maio de 2013. Na época, nós vimos que, por um ser um estádio novinho para a Copa do Mundo, haviam alguns problemas quando Paul o visitou, como as ruas ao redor do estádio não estarem prontas, o que levava a entrada do show ser mais lenta que o usual.  

Esse show é memorável por algumas razões também: durante 'Hey Jude', o público surpreendeu Paul levantando balões verde e amarelos, criando uma visão verdadeiramente espetacular. 

Castelão - Maio de 2013

Castelão - Maio de 2013

Castelão - Junho de 2014

Castelão - Junho de 2014

Castelão - Junho de 2014

Próximo ao fim do show, Paul achou um cartaz no meio do público que dizia: "Paul, I want to propose to my love onstage. Would you bless us?" (Paul, eu quero pedir meu amor em casamento. Você nos daria sua benção?). Paul estava feliz de participar da ocasião e convidou o casal ao palco. 



As pessoas do Brasil têm mostrado muito amor pelo Paul durante os anos, o que combina com as performances de Paul. Nós vimos cenas da McCartney mania por onde quer que ele tenha viajado. Milhares de fãs acamparam do lado de fora de hotéis, cercaram aeroportos, ruas com cartazes, helicópteros no céu e várias primeiras páginas nos jornais. O show de Paul em Belo Horizonte, no ano passado, veio como resultado de uma grande campanha no Facebook feita por fãs da cidade. A campanha teve uma movimentação tão grande que Paul não podia ignorá-la! Durante a vinda de Paul em 2010, sua primeira vez em 20 anos, apareceram diversos 'vilarejos' improvisados em volta dos estádios, com fãs acampando do lado de fora por dias esperando as portas abrirem. 

Entretanto, nós notamos que Goiânia não está sediando jogos. Nós não queremos criar especulações, mas talvez seja algo relacionado com Harold, o grilo? 

"O nome dele é Harold!" - Maio de 2013


Fora do Brasil, Paul passou bastante tempo viajando pela América do Sul nos últimos anos. Em abril deste ano, Paul levou a turnê 'Out There' ao Uruguai, Chile, Equador e Costa Rica - todos os país participando da Copa, mas com Uruguai e Costa Rica no mesmo grupo da Inglaterra. 

O Uruguai atropelou a Inglaterra em São Paulo e quanto menos falarmos sobre isso, melhor! 
Quando Paul tocou no Uruguai nesse ano, ele e o jogador Suárez fizeram uma rápida entrevista online.


Então, apesar da falha no futebol, nós ainda podemos celebrar nossa música no cenário mundial... nós sabemos que, nisso, somos imbatíveis! 

Tudo de melhor!

www.paulmccartney.com