sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Entrevista de Paul McCartney sobre George Harrison - Parte 2


MOJO: Há algo que eu fiquei curioso por 45 anos. E sobre And Your Bird Can Sing, é  você ou George que tocam o riff de guitarra?
PAUL: Eu acho que eu e George tocando em harmonia. Essa foi uma das coisas que costumávamos a fazer. É um riff com harmonia. Lembro-me de falar com Rusty Anderson, meu guitarrista. Ele disse: 'Ahhh, era assim que você fazia isso!'. George e eu trabalhávamos fazendo uma linha de melodia. Então, nós fizemos como um pedaço. And Your Bird Can Sing - é isso. Eu e George tocando guitarra elétrica. É só nós dois, ao vivo. É muito mais fácil de fazer com duas pessoas, acredite em mim. É outro dos nossos pequenos truques!
MOJO: Tem outro momento em que George realmente trouxe algo para a música?
PAUL: Eu acho que George sempre trouxe algo para todas as músicas. Eu,George e John originalmente tinhamos um pouco, com apenas nós três em três guitarras. E gostaríamos de ir a shows de talentos e vê-los tocar. Então o que eu quero dizer é, qualquer um de nós poderíamos levar as partes de guitarra. Assim, por exemplo, 'I Feel Fine' foi riff de John e começou por ele inclinando a guitarra, inadvertidamente, contra um amplificador e realimentado por isso usamos isso no ... [cantando o riff de abertura]. Mas, muitas vezes abrindo riffs - certamente solos - seria George. Eu poderia passar 'em tudo e apenas dizer, isso é George, isso é George, isso é George. Porque eu estava lá, você sabe. [risos]


MOJO: das composições de George, qual foi a primeira que você achou legal?
PAUL: Ele nunca tinha trazido nada para o estúdio, até Don't Bother Me, e pensamos: Uau, isso é muito bom. Mais tarde, quando ele trouxe 'If I Needed Something'...
MOJO: 'If I Needed Someone'?
PAUL: 'If I Needed Someone'!. Sim, Something é outra. Eu misturei. [risos] Eu achei que foi um marco. Eu acho que depois de 'Something' e 'Here Comes The Sun' - ele havia se tornado um escritor de top padrão.
MOJO: Será que o aumento de produção de composições de George para o The White Album contribuiram para a sua infelicidade com os Beatles?
PAUL: Sim, possivelmente. Lembro-me dele falando sobre 'All Things Must Pass' como diarréia. Essa era a sua própria maneira carinhosa de descrever que ele tinha um monte de coisas guardadas e ele tinha que sair. Quer dizer, eu não acho que eu o descrevo assim. [Risos] Mas eu sei o que ele queria dizer. Ele agora estava escrevendo furiosamente - grandes coisas - como 'Isn't It A Pity'. Algumas dessas, ele fez conosco. 'Within You Without You' é, assim, completamente um marco, eu diria, na gravação do Ocidente. Norwegian Wood - a sitar sobre a música. Ele estava definitivamente influenciando muito na música ocidental. 'Inner Light' é uma bela canção.
Isso provavelmente fez George se sentir excluído. Mas só havia aquele espaço em um álbum. Você tem que lembrar que nós fizemos álbuns que foram apenas 40 minutos de duração. E John e eu estávamos  escrevendo... [pausa] ... coisas boas. Ringo tinha que ter uma faixa. Então não deixava tanto espaço para George como talvez ele teria gostado. Mas você sabe, você não pode ter tudo. Foi a carreira dos Beatles e para cada um de nós ter sido um Beatle era bastante surpreendente e muito legal. Se não deu certo como cada indivíduo teria queria que desse, então é ... [pausa] ... é muito ruim, porque realmente o que aconteceu foi tão bom. Eu acho que, o George fez dentro dos Beatles foi fenomenal, então eu acho você meio que tem que deixá-lo lá.


MOJO: A discussão não importava, no final do dia, não é?
PAUL: Não. Sabe, eu lembro de ter uma discussão com um membro da minha família, um dos meus filhos uma vez, na frente de alguém. E foi um pouco, Oh meu Deus, o que está acontecendo aqui? Foi embaraçoso, mas nós dois tivemos um ponto bastante forte de vista sobre algo. E eu fui derrubado por ele - que ambos estavam. Um amigo meu disse: 'Sabe Paul, isso prova que somos uma família.' Isso prova que você é uma família real. E essa é a verdade sobre os Beatles, sabe. Você tem que olhar assim. Cada um de nós tinhamos opiniões muito fortes. Se você olhar para nós, individualmente, quero dizer, vamos lá - desistir. John Lennon, Paul McCartney, George Harrison, Ringo Starr. Você olha para todos nós, individualmente - quanto talento em um quarteto. E um monte de egos. Lá vai ser o argumento estranho - e havia. Às vezes, eles foram menores, transformando-se nas guitarras. [Risos] George e John eram muito bonitos, porque ambos tinham o seu lado e você veria George apenas de esgueirar-se mais para os amplificadores, basta adicionar um grau e então você o vê andando para trás como se nada tivesse acontecido. E então você veria que John havia notado e John iria andar casualmente e pôs-se dois graus. [Risos] "Você fez merda cara! ' 'Não, eu nunca fiz! " "Sim, você fez merda!" Portanto, há tudo isso e depois houve umas coisas mais sérias para o fim que eram basicamente as coisas de negócios, sabe. E é claro que eu tinha o papel final ruim de ter que salvar a todos, desde o lobo. Isso levou a todos os tipos de argumentos desagradáveis ​​e coisas.
MOJO: Estou presumido que é o Allen Klein.
PAUL: Sim, sim. Ele não está mais entre nós para que eu tente não pisar sobre o túmulo do homem morto. Mas era a verdade e todos sabem disso. Nós tivemos que ser salvos e, infelizmente, caiu para mim. Mas eu acho que foi a coisa certa. Eu acho que o atual sucesso dos Beatles provou isso. Não teríamos em qualquer lugar perto da quantidade de controle que temos agora. Um pouco como os Rolling Stones não. Sobre Hot Rocks. Que não possui. [risos] Nós éramos chefiados dessa forma. Então, que causou um monte de coisas desagradáveis​​. Mas como eu digo, no fim, provamos que éramos uma família.

Entrevista por: Michael Simmons



As primeiras gravações dos Beatles serão relançadas para marcar os 50 anos


Será lançado dia 08 de novembro de 2011, um conjunto com as primeiras gravações dos Beatles com Tony Sheridan, chamado "The Beatles With Tony Sheridan: First Recordings: 50th Anniversary Edition" e será lançado pela Time-Life Records. É um conjunto de dois CDs com todas as gravações disponíveis feitas pelos Beatles para o selo Polydor. As faixas foram incluídas pela primeira vez em "Beatles Bop", uma reedição lançada pelo selo alemão Bear Family em 2001.
Também terá um livro que inclui concertos e outras fotos dos Beatles tiradas por Astrid Kirchherr e outros durante os dias iniciais da sua carreira, biografias históricas manuscritas escritas pelo grupo, os contratos assinados, capas originais tiradas de cartazes e discos e texto pelo pesquisador sobre os Beatles, Hans Olof Gottfridsson.
Gottfridsson disse: "Apesar de nós já sabermos muito sobre estas sessões por Sheridan & The Beatles em Hamburgo, o livreto vai incluir alguns fatos novos sobre estas gravações e sobre a estadia dos Beatles em Hamburgo."
O conjunto inclui todas as gravações que eles fizeram para Bert Kaempfert e Polydor Records em 1961 e 1962.
Várias versões foram lançadas ao longo das últimas décadas - alguns em mono, alguns em estéreo - cada um com sons distintos. As versões dos EUA foram overdubbed para torná-los mais próximos ao som dos Beatles em 1964. Em um caso, em "Sweet Georgia Brown", as letras foram ainda alteradas para adicionar os nomes dos Beatles para ganhar dinheiro com sua fama. Todas essas versões estão incluídas no novo conjunto.
As biografias escritas à mão incluídas no livro do conjunto foram escritas pelos Beatles na noite que assinaram o contrato para fazer os discos para o selo Polydor na mesa da cozinha de Kaempfert. Esses contratos são reproduzidos em sua escrita original.
O cantor Tony Sheridan é ouvido fazendo vocais na maioria das faixas da Polydor, embora John Lennon canta em "Ain’t She Sweet". Sua voz principal mostra as raízes do que ele faria, mais tarde, em "Twist and Shout". A instrumental "Cry For A Shadow" também apresenta o trabalho de guitarra de um jovem George Harrison.

Faça parte do muro dos fãs dos Beatles!


O site oficial dos Beatles deu uma oportunidade aos fãs de todo mundo de fazer parte do muro dos fãs dos Beatles.
Você pode fazer parte do The Beatles 1 Fanwall! Upload a sua foto e deixe uma mensagem, e veja a sua foto ao lado de outros fãs dos Beatles de todo o mundo.
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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

John Lennon deixou os Beatles durante viagem à Disneylândia



John Lennon deixou para tomar sua decisão de sair dos Beatles, assinando os papéis de rescisão, durante férias na Disney World. Lennon, o último dos quatro a realmente assinar o contrato, foi o primeiro a falar: "Eu quero o divórcio", antes mesmo de uma reunião na sede da Apple com os outros três membros presentes em 1969.

Ambos, Ringo Starr e George Harrison já tinham desistido por volta de 1968, antes deste incidente, mas eles foram convencidos a voltar enquanto Lennon não pensou duas vezes. Depois foi a vez de Paul McCartney, o único que anunciou publicamente a notícia para a imprensa em 1970, declarando: "Estou saindo dos Beatles".

Depois de anos de burocracia e milhões de dólares gastos, os papéis de dissolução oficial foram elaborados e ficaram pronto para serem assinados no Hotel Plaza em Nova York em 1974. George e Paul compareceram, enquanto Ringo assinou os documentos necessários antes, ainda na Inglaterra.

Assim como George, Paul, advogados da Apple e gerentes de negócios agruparam-se em torno de uma mesa grande para dissolver a parceria, Ringo estava no telefone para confirmar que ele estava "vivo". Enquanto isso, todos na sala estavam curiosos sobre o paradeiro de John. Foi irônico, pois Lennon vivia a poucos quarteirões do Hotel Plaza.

O advogado de Harrison telefonou para Lennon exigindo uma explicação. "As estrelas não estão certas", Lennon retransmitiu para sua então secretária/amante May Pang, que então respondeu para o advogado. Quando a resposta de John foi mencionada para os membros na sala, todos os presentes ficaram furiosos. John escolheu seguir o seu intuito astrológico do que ir à reunião organizada.

John e May haviam planejado passar o Natal na Flórida, deixando Nova York com destino à West Palm Beach. Após o feriado, um advogado da Apple levou um contrato enorme para Lennon assinar na Disney World, onde ele estava hospedado no Polynesian Village Hotel. Com o Magic Kingdom como pano de fundo, ele pegou sua caneta e oficialmente se declarou fora dos Beatles. A data era 29 de dezembro de 1974.

Entrevista de Paul McCartney sobre George Harrison. - Parte 1


Para a edição comemorativa com George Harrison na revista MOJO, Michael Simmons falou com o companheiro de banda Paul McCartney para saber sobre a sua vida musical em conjunto com George.

MOJO: Louise Harrison(irmã de George) disse-me que seus pais lhes ensinaram a ser confiante e que, quando George era jovem, ele era uma pessoa muito confiante. Ela deu a entender que o deixou vulnerável. Será que isso soa verdadeiro?
PAUL McCARTNEY: Eu pensaria nisso mais como lealdade. Confiança? Mmm, eu não sei. Sua irmã mais velha iria vê-lo de forma diferente do que seus colegas da rua. Então, depende do que você está falando. Se fosse um charlatão, ele definitivamente não seria confiante e ele era rápido para identificá-los. Mas ele era um cara muito leal, com qualquer pessoa que ele gostasse, ele era leal[risos]. Mas havia um monte de coisas que ele não confiava. Ele era super-esperto. Ele era bem atento contra os falsos.
MOJO: Anos atrás, John Lennon foi citado como tendo dito que George era "a criança", quando os Beatles começaram, e que John tratou George como tal. Quanto tempo isso durou?
PAUL: Provavelmente durou vários anos. Apenas por causa de sua idade, em um grupo de homens que cresceram juntos, particularmente ao redor de sua adolescência.  No caso de John, que era três anos mais velho que George - que significou muito. John foi, provavelmente, um pouco envergonhado por ter espécie de "criança" ao seu redor, uma coisa que acontece em um monte de caras. Durou pouco tempo. Foi particularmente perceptível quando George foi deportado de Hamburgo [em novembro de 1960] por ser menor de idade. Quando ele se juntou ao grupo, ele era um garoto muito novo. Lembro-me apresentá-lo à John e pensando: 'Wow, há uma diferença de idade'. Não foi tanto por mim porque eu estava praticamente no meio deles, em questão de idade. Mas, como nós crescemos deixamos de fazer a diferença. E esse tipo de diferença some.


MOJO: Estou curioso sobre o processo de George no estúdio. Você se lembra de algum momento, onde George trouxe algo ou ajudou a fazer alguma canção?
PAUL: Oh sim, claro. Tiveram alguns momentos. Gostaria de pensar imediatamente da minha canção 'And I Love Her', que eu trouxe praticamente como uma canção terminada. Mas George colocou o do-do-do-do [cantando o riff], que é uma parte muito importante da música. Sabe, o riff de abertura. Isso, para mim, fez uma diferença impressionante para a música e sempre que eu toco a música agora, eu me lembro do momento que George veio com ele. Essa música não seria a mesma sem ele.
Eu acho que muitos de seus solos eram muitos distintos e fizeram as músicas. Ele não parecia como qualquer outro guitarrista. Nos primeiros dias, éramos realmente crianças e não pensávamos em tudo profissionalmente. Nós éramos apenas crianças sendo conduzidas por este país das maravilhas surpreendentes do negócio da música. Nós não sabíamos como funcionava - um fato que eu me sinto orgulhoso porque eu acho que isso significa que nós chegamos no topo. Então, acabamos fazendo as coisas certas, que as pessoas, mais tarde, se inspiraram muito.
No início, era muito emocionante. Lembro-me de ir a audições na Decca e nós fez muito bem, sabe. Estávamos em um pub depois de tomar uma bebida e se acalmar, mas ainda estávamos muito ansiosos com tudo. E lembro-me de estar sentado no bar com George e isso tornou-se um tipo de coisa divertida para nós por anos mais tarde. Eu disse: "Quando você cantou 'Take Good Care Of My Baby' [Goffin & King], foi incrível, cara!" Eu não tenho certeza que disse 'cara' ou mesmo 'incrível' naqueles dias, mas ... Esse foi um momento especial, que se tornou algo entre nós!


A revista MOJO de novembro será uma edição especial comemorativa com Harrison na capa. A reportagem de capa terá o título, "The Quiet One Remembered", com comentários dos Beatles: Ringo Starr e Paul McCartney, além de Olivia Harrison, Tom Petty e Jeff Lynne dos Wilburys e ELO e outros.
Além do artigo, a revista também vai incluir um CD grátis", Harrison Covered", com covers de suas canções por Richie Havens, Yim Yames, Graham Nash, Ron Sexsmith, Show of Hands e outros.

Amanhã...a Parte 2 da entrevista com Paul! Falando sobre as composições de George, sobre Álbum Branco e o que George fez dentro do Beatles, que foi fenomenal.




quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Nesse dia, aconteceu a volta de Paul McCartney aos palcos após 10 anos sem turnês.


O show aconteceu emGothenburg, na Suécia em 1989, na 'Paul McCartney World Tour', que foi uma turnê feita pelo mundo todo por Paul McCartney em 1989 e 1990. Foi primeira grande turnê de Paul em 10 anos, desde a turnê "Wings -  UK Tour", em 1979, e suas primeiras aparições na América do Norte em treze anos, desde a 'Wings Over America Tour', em 1976. Foi também sua primeira turnê com seu nome.
Enquanto a turnê coincidiu com o lançamento de seu álbum 'Flowers in the Dirt', que foi tematicamente mais sobre o seu abrangente passado com os Beatles, incluindo pela primeira vez, em qualquer das suas viagens, um número considerável de canções dos Beatles no set list.
A turnê foi documentada pelo álbum duplo ao vivo 'Tripping the Fantastic Live' (vocês podem ver a primeira parte do documentário clicando nesse link: http://www.youtube.com/watch?v=qI1-LHyHtFI&list=PL49D0F60574AE2383&index=1), de 1990, e o filme de 1991, 'Get Back'. Um documentário da turnê de uma hora também foi exibido no Channel 4 TV no ​​Reino Unido, chamado "From Rio to Liverpool"


O setlist do show foi:



Figure Of Eight
Jet
Rough Ride
Got To Get You Into My Life
Band On The Run
Ebony And Ivory
We Got Married
Maybe I'm Amazed
The Long And Winding Road
The Fool On The Hill
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band
Good Day Sunshine
Can't Buy Me Love
Put It There
Hello Goodbye
Things We Said Today
Eleanor Rigby
I Saw Her Standing There
This One
My Brave Face
Back In The U.S.S.R.
Twenty Flight Rock
Coming Up
Let It Be
Ain't That A Shame
Live And Let Die
Hey Jude


Encore 
Yesterday
Get Back
Golden Slumbers
Carry That Weight
The End

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Apresentação de Paul McCartney no Neil Young's Bridge School Concert chegando em CD/DVD!


Paul McCartney é um dos artistas que participam dos novos lançamentos em CD e DVD do Neil Young's Bridge School Benefits ao longo dos anos.
Os dois lançamentos, que serão 2 CDs e 3DVDs, chegarão às lojas dia 24 de outubro, contará com, além de Paul McCartney, Bruce Springsteen, Patti Smith, Pearl Jam, David Bowie, Bob Dylan, REM, Bonnie Raitt, Billy Idol, Brian Wilson, James Taylor, Simon and Garfunkel, Tom Petty, Dave Matthews, Elton John e Leon Russell, The Who, Willie Nelson, Tony Bennett, Crosby Stills Nash and Young, e claro, Neil Young.
No CD e DVD aparecem a apresentação de Paul McCartney quando tocou Get Back. O set list completo segue abaixo.

CD 1
Bruce Springsteen, "Born in the USA"
Dave Matthews, "Too Much"
No Doubt, "Magic's in the Makeup"
Jack Johnson, "Gone"
Fleet Foxes, "Blue Ridge Mountains" 
Neil Young & Crazy Horse, "Love and Only Love"
Sonic Youth, "Rain on Tin"
Pearl Jam, "Better Man"
Gillian Welch, "The Way It Will Be"
R.E.M & Neil Young, "Country Feedback"
Willie Nelson, "The Great Divide"
Nils Lofgrin, "Cry Just a Little"

CD 2
Sarah McLachlan, "Elsewhere"
Paul McCartney, "Get Back"
Elton John & Leon Russell, "A Dream Come True"
Band of Horses, "Marry Song"
Metallica, "Disposable Heroes"
Thom Yorke, "After the Gold Rush"
Sheryl Crow, "The Difficult Kind"
Tony Bennett, "Maybe This Time"
CSNY, "Deja Vu"
Norah Jones, "Jesus, Etc."
Jonathan Richman, "I Was Dancing in the Lesbian Bar"
Brian Wilson, "Surfin' USA."
The Who, "Won't Get Fooled Again"
DVD 1
Bruce Springsteen, "Born in the USA"
Patti Smith, "People Have the Power"
Pearl Jam, "Better Man"
David Bowie, "Heroes"
Ben Harper, "There Will Be a Light"
Bob Dylan, "Girl From the North Country"
R.E.M, "Country Feedback"
Emmylou Harris and Buddy Miller, "Love Hurts"
Fleet Foxes, "Blue Ridge Mountains"
Devendra Banhart, "At the Hope"
Bonnie Raitt, "The Road Is My Middle Name"
Billy Idol, "Rebel Yell"

DVD 2 
Brian Wilson, "Surfin' USA"
Gillian Welch, "The Way It Will Be"
The Pretenders, "Sense of Purpose"
James Taylor, "Fire and Rain"
Simon and Garfunkel, "America"
Tom Petty, "Shadow of a Doubt"
Dave Matthews, "Too Much"
Neil Young, "Crime in the City"
Tom Waits, "16 Shells From a Thirty-Ought Six"
Elton John & Leon Russell, "A Dream Come True"
Paul McCartney, "Get Back"
Metallica, "Disposable Heroes"
The Who, "Won't Get Fooled Again"

DVD 3
Documentários: 
Backstage do Bridge School Benefit Concert
The Bridge School - História
Entrevista com os estudantes

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Curiosidades sobre o álbum "Abbey Road"


Sobre as músicas


Come Together

A música que abre Abbey Road é uma das marcas registradas de John Lennon. Foi feita a pedido do guru do LSD, Timothy Leary, que concorreria a governador da Califórnia e tinha como tema da sua campanha a frase: "Let's Get It Together" ou "Vamos Pra Frente Juntos". A inspiração política não veio, mas Lennon terminou a música e a incluiu no disco. A "luz" veio de uma canção de Chuck Berry, "You Can't Catch Me", da qual Lennon copiou inclusive parte de um verso. Anos depois, Lennon admitiu a "influência" de Berry e foi levado à Justiça, mas a ação acabou em um acordo. No decorrer da canção, Lennon faz um barulho com a boca, uma espécie de "chuuunc!", que na verdade ele quer dizer "shoot me", algo como "atire em mim", ou "injete em mim" (uma gíria para o uso de heroína). Paul McCartney não gostava desse trecho por achar que teriam problemas com justiça, ou fans e sabendo que Lennon não retiraria, ele decidiu tocar seu baixo tão forte e alto de maneira que cobrisse a fala. Lennon não queria guitarra nessa música, mas McCartney achou que sem base e só no piano, o som ficaria vazio. Também deu uma ideia do solo que acabou entrando. George Martin escreveu numa nota do disco LOVE que"Come Together" é sua música favovita da carreira dos Beatles.


Something

A famosa balada de George Harrison, escrita para sua esposa na época, Pattie Boyd, é considerada por muitos como o ponto alto do primeiro lado do disco. Ela representou, para críticos, a maturidade de George como compositor, marcada por uma melodia belíssima e pelo famoso estilo de guitarra do "beatle místico" já desenvolvida em "While My Guitar Gently Weeps". Foi escrita durante o White Álbum, e a primeira estrofe foi baseada na música "Something in the Way She Moves" de James Taylor, assinado pela Apple na época. Refinada durante as filmagens de Let It Be, (é possível ver Lennon dando umas dicas de composição para Harrison) a música foi oferecida para Joe Cocker, mas acabaram voltando atrás e gravando a canção. Primeira música de Harrison a ser lado A de um single, "Something" foi regravada por Frank Sinatra, que a considerava uma das grandes canções de amor da segunda metade do século XX, e que, ironicamente, atribua a autoria da canção à dupla Lennon/McCartney. È a melhor canção do álbum segundo Lennon e a melhor de George segundo McCartney. McCartney canta essa música com Eric Clapton no Concert for George em 29 de novembro de 2002, 1 ano após sua morte.Michael Jackson, que nos anos 80 comprou os direitos das músicas Lennon/McCartney, confidenciou a Harrison que gostaria de ter a balada em seu catálogo.



Maxwell's Silver Hammer

Perguntado a Ringo Starr posteriormente qual foi o pior momento ao lado dos Beatles, Starr respondeu: 'Sem dúvida, as gravações de "Maxwell's Silver Hammer"'. Também não é para menos: Levaram três dias inteiros para gravar, inclusive com Lennon desistindo de participar dizendo que "era mais uma ideia estapafúrdia de Paul", Harrison teve que reprisar o solo muitas vezes e acabou cansando também e Starr odiava a ideia de ter que tocar bateria sem bater na caixa, com a baqueta batendo na coxa para marcar o tempo (só no refrão ele toca normalmente). McCartney argumentava que apenas queria "tudo dando certo", ou seja, "tudo do seu jeito". Apesar da melodia agradável, "Maxwell's Silver Hammer" conta, através de versos cheios de humor negro, a história de um maníaco homicida chamado Maxwell, que com seu martelo de prata sai matando todos por aí. McCartney estava convencido de que ela seria um sucesso, o que acabou não ocorrendo.

Oh! Darling

Esta canção de McCartney é mais uma brincadeira ao estilo dos anos 50 do que uma composição a ser levada a sério. Toda a banda parece se divertir, e a qualidade dos Beatles como músicos fizeram de "Oh! Darling" um número famoso. Para poder realizar o vocal gritado e rasgado que caracteriza a música, McCartney realizava apenas um trecho da gravação dela por dia, no início da manhã, para que sua voz tivesse o tom e a força necessária. Lennon dizia durante as gravações que ele deveria fazer essa parte por ser mais seu estilo de voz. No álbum Anthology 3 é possível ver uma versão em que Lennon canta esse trecho e no final alguns trechos dele comemorando a notícia do divórcio de Yoko e do seu primeiro marido.

Octopus's Garden

Segunda colaboração de Ringo Starr para a banda como compositor (a primeira havia sido "Don't Pass Me By", do Álbum Branco). Foi inspirado numa viagem à ilha italiana da Sardenha durante as férias do último disco, quando se deparou com uma excursão turística que falava sobre a vida dos polvos. A guia turística dizia que os polvos para se protegerem, juntavam pedras coloridas em frente às suas tocas criando uma espécie de jardim, assim sendo: "Octopus’s Garden" ou "Jardim dos Polvos". Harrison ajudou Starr na composição (essa cena pode ser vista no filme Let It Be), porém Harrison deu total crédito a Starr. Além disso Harrison colaborou com Starr nas suas músicas a solo "Photograph", e "It Don't Come Easy". A letra simples que lembra temas infantis, a simpatia de Starr e a competência dos outros Beatles em acompanhá-lo tornaram "Octopus's Garden" um número muito querido entre os fãs ao longo dos anos. Embora o baterista já tivesse tido duas músicas cantadas por ele nas listas de sucesso ("Yellow Submarine" e "With a Little Help from My Friends"), essa foi a primeira e única vez que Starr faria sucesso com uma composição sua nos Beatles. Nalguns shows dos Oasis, Noel Gallagher cantava essa música no final da canção "Whatever".

I Want You (She's So Heavy)

A composição menos convencional de John Lennon em Abbey Road. Uma das músicas mais longas dos Beatles (com 7 minutos e 47 segundos), é formada por duas melodias inacabadas, unidas em uma só canção, sendo a primeira ensaiada durante as sessões de "Get Back" em fevereiro de 1969 com Billy Preston nos teclados, e a segunda durante as sessões de Abbey Road, com a duração de mais de 8 minutos (editada depois). Teoricamente esta é uma canção de amor, mas a fúria e a levada de Blues levam "I Want You" para o contraponto de "She’s So Heavy". Muitos críticos a consideram como uma música de rock progressivo, por sua estrutura, o "solo falado" e a duração. Foi usado o sintetizador Moog durante a canção e no final, para o efeito "vento". Foi pedido por Lennon ao engenheiro Geoff Emerick que"cortasse exatamente aqui" na marca de 7:44, criando um silêncio abrupto editado para o final do lado A. Também foi especulado representar a morte súbita de Paul, em 1966. Outra versão é de que o rolo de fita teria acabado mesmo, durante a gravação. Nessa data, 20 de agosto de 1969, durante as finalizações dessa música, foi a última vez em que todos os Beatles estiveram juntos, tocando em um estúdio. Existe um botleg com Paul cantando essa canção.

Here Comes the Sun

Este é outro grande sucesso de George Harrison em Abbey Road, regravado inúmeras vezes ao longo dos anos por artistas como Peter Tosh e Richie Havens. O clima cheio de otimismo desta música tem uma explicação, que ele deu em entrevista uma vez: "Escrevi essa música na época em que a Apple parecia uma escola: Assine isto, assine aquilo… Parecia que o inverno na Apple duraria para sempre, então um dia tirei folga pra ir a casa de Eric Clapton e o alívio de estar naquele jardim ensolarado era tão maravilhoso que peguei o violão de Eric e escrevi "Here Comes The Sun". Foi inspirada na música "Badge" do Cream (banda de Clapton) e pode se notar a presença forte do sintetizador Moog, muito usado em Abbey Road. Contou apenas com George, Ringo e Paul, pois John estava se recuperando de um acidente de carro. A banda gravou as "palmas" e George e Paul gravaram os "backing vocals" muitas vezes para sobrepor o som. Com um capotraste na 7ª casa do violão, foi possível deixar o riff num Lá maior e com a mesma estrutura de "If I Needed Someone" com o padrão de frases repetidas ao longo da canção. Joe Brown cantou essa música em "Concert for George."

Because

Foi usado o sintetizador Moog por Harrison na introdução de guitarra e foi inspirada no "Moonlight Sonata" de Ludwig van Beethoven, que Yoko tocava enquanto Lennon pedia para tocar de trás para frente (John sempre pedia isso). Cada vocal foi gravado em cada linha de microfone e sobreposto 3 vezes cada, totalizando 9 vozes. Enquanto gravavam os Beatles exigiram a presença de Ringo na sala de estúdio, mesmo sem participar, apenas para "dividir aquele momento de harmonia" segundo o engenheiro de som Geoff Emerick. As versões solo dos vocais podem ser ouvidas no disco Anthology 3. "Because" é interpretada por Elliot Smith e está na trilha sonora dos créditos finais de Beleza Americana (1999), filme de Sam Mendes.

You Never Give Me Your Money

Aqui começa a grande obra de Abbey Road, o pout-pourri formado pelas canções inacabadas de John Lennon e Paul McCartney. Esta foi criada por Paul e divide-se, na verdade, em três cançonetas distintas: Em "You Never Give Me Your Money", a música em estilo clássico e a letra pessimista, mal disfarça sua insatisfação com os rumos da banda, principalmente os financeiros - culpando seu agente na época, Allen Klein. Ele dizia: "Ele só nos dava papéis e mais papéis e quando perguntavamos sobre dinheiro e a situação da Apple ele desconversava dizendo que eramos músicos e não homens de negócios". Logo em seguida entra "Magic Feeling", com a voz de Paul lembrando cantores dos anos 50 e fala sobre estar desempregado e sem perspectivas de futuro, algo que remete em suas próprias situações: "But all that magic feeling/Nowhere to go" traduzindo: "Todo aquele sentimento mágico/Não há lugar para ir". As vozes referenciais de "Because" e "Sun King"entram aqui também. Em seguida vem "One Sweet Dream", que descreve um sonho dourado, algo como a volta por cima: "One sweet dream/Pick up the bags and get in the limousine" ou "Um doce sonho/Pegue suas malas e entre na limousine" nessa parte da canção, George usa arpejos similares aos de "Here Comes The Sun" com um "amplificador Leslie" o que registra essa espécie de guitarra que mais tarde se tornaria sinônimo do "estilo Harrison". E para finalizar, com um baixo inspirado e sons de grilos e outros bichos no final, uma frase com rima, onde os Beatles contam até sete e dizem que "todas as crianças boazinhas vão para o céu", emendando com a próxima, "Sun King". Alguns trechos dessa canção voltam na música "Carry That Weight."

Sun King

Música escrita por Lennon cujo nome original da canção era "Here Comes The Sun King", mas foi encurtado para "Sun King" a fim de evitar confusões com a música de Harrison "Here Comes The Sun". Com um vocal triplo não tão elaborado como "Because" a música utiliza em seu meio alguma palavras em Inglês, Espanhol, Italiano e Português. Segundo Lennon: "Começamos a brincar de falar outras línguas e simplesmente misturamos tudo! Paul sabia um pouco de espanhol que aprendeu no colégio, inventamos algumas palavras sem sentido e o restante tiramos de jornais. "Los Paranóias", por exemplo, era uma notícia sobre a gente". Outro ponto interessante nessa música foi o efeito "cross-channel movement" que consistia em mudar o som de um canal para o outro (direita para esquerda e ao contrário, simultaneamente). Em entrevista de 1987, George disse que, para o timbre da guitarra, se inspirou em "Albatross" da banda Fleetwood Mac com o reverb, "Na época eu disse, vamos fazer igual o Fleetwood Mac com reverb… Não ficou muito parecido mas foi o ponto de origem".

Mean Mr. Mustard e Polythene Pam

Ambas as músicas são de John Lennon, compostas durante a viagem à Índia em 1968. "Mean Mr. Mustard" foi baseada num fato real descrito por um jornal sobre um homem miserável que escondia dinheiro onde podia para que as pessoas não o forçassem a gastá-lo. Ele não se inspirou muito para escrever e obviamente descreveu no Anthology, anos depois como "um lixo escrito num pedaço de papel na Índia". Foi encontrada uma versão "demo" gravada na casa de Harrison em Esher que aparece no Anthology 3, onde é possível saber que o nome da irmã de Mustard era Shirley que foi mudado para Pam pela oportunidade de associar com a música seguinte: "Polythene Pam".Para compor "Polythene Pam", Lennon se inspirou no encontro que tivera anos antes com um amigo poeta de Liverpool, Royston Ellis (descrito por John na famosa entrevista pela Playboy em 1980, como "o homem que introduziu os Beatles nas drogas.") e sua namorada Stephanie. Na ocasião, ela estava vestida com uma roupa de polietileno. Há também a história sobre Pat Hodgett, fã dos tempos do Cavern que costumava comer polietileno e era conhecido como Polythene Pat. Esta é a terceira música do medley seguida por "She Came im Through the Bathroom Window."

She Came in Through the Bathroom Window

Esta música composta por Paul McCartney faz parte da última canção do primeiro medley. No começo da emenda, John Lennon diz, "We'll listen to that now. (risos) Oh, look out!" Então alguém diz "You should…" que é cortado pela entrada da música. Mike Pinder da banda de R&B The Moody Blues, conta no DVD The Classic Artists Séries: The Moody Blues lançado em 2006, que contou ao Paul uma história de uma groupie que entrou pela janela do banheiro de Ray Thomas, outro membro da banda e passou a noite com ele. Paul ouvindo o conto com sua guitarra na mão, em seguida disparou: "Ela entrou pela janela do banheiro…". Paul gravou a guitarra solo enquanto George Harrison gravou o baixo. Levaram 39 takes para gravar a guitarra base e a bateria, e essa canção do medley demorou quase 2 dias para ficar pronta.

The End

O título desta música de Paul McCartney diz tudo: ela não só fecha o disco, mas também a carreira dos Beatles antes da separação. Foi a última canção a ser gravada pelos Beatles e a última canção do medley. Lennon disse na entrevista da Playboy: "Aquilo é Paul McCartney. A frase final carrega uma filosofia cósmica que prova que quando Paul quer algo, ele consegue." Ringo faz, o único solo de bateria em toda sua carreira. Paul dividiu o solo de guitarra em 3 partes e deu para George e John tocarem uma parte fazendo assim uma sobreposição de solos. "The End", antes chamada de "Ending" era para ser a última música do disco, mas "Her Majesty" acabou entrando no disco. Essa sequência está presente até hoje nos shows de Paul McCartney e a frase final ecoará para sempre como o epitáfio da banda na história da música: "And in the end/The love you take/Is equal to the love you make" ou "E no final/O amor que você recebe/ È igual ao amor/Que você faz."

Her Majesty

Esta é a "faixa escondida" de Abbey Road. Ela surge após um silêncio de 14 segundos, no fim de "The End", e dura apenas 23 segundos, com Paul cantando acompanhado do violão. Originalmente ela estava entre as músicas "Mean Mr. Mustard" e "Polythene Pam" (O primeiro acorde da faixa é na verdade a última nota de "Mean Mr. Mustard", e a música acaba abruptamente porque ela emendaria com o primeiro acorde de "Polythene Pam"), mas como Paul não gostou da posição original da música, e pediu para o engenheiro de som John Kurlander, para retirar e destruí-la, porém era norma da EMI nunca jogar fora nem destruir nada dos Beatles. Então ele adicionou a música para frente do final do disco para separá-la e esperar por uma futura aprovação o que acabou acontecendo. Paul disse mais tarde: "Foi um acidente, coisa típica dos Beatles". O estilo "dedilhado" foi tirado da música "They’re Red Hot" de Robert Johnson, que influenciou outros guitarristas como Eric Clapton e Keith Richards. Foi criada por Paul após os Beatles terem recebido os títulos de Membros do Império Britânico (MBE)das mãos de Elizabeth II, em 1965. Na primeira edição do disco, ela não foi creditada na capa do LP (vinil), apesar de vir creditada no selo do disco vinil.

  • Durante as gravações de Abbey Road, o engenheiro de som Geoff Emerick fumava muito os cigarros da marca "Everest". Por algum tempo, ficou decidido entre os Beatles que este seria o nome do disco. Eles até pensaram em fretar um jato e ir até o Everest tirar a foto para o disco. Mas como estavam em cima do prazo, decidiram atravéssar a rua, e chamar de Abbey Road em homenagem ao estúdio que serviu a eles durante quase 10 anos.
  • Abbey Road é o álbum mais vendido gravado pelos Beatles.
  • Foi o primeiro disco a ser gravado com oito canais de audio.
  • Alan Parsons, o assistente de som, produziu o clássico de 73 "The Dark Side of the Moon" da banda inglesa Pink Floyd.
  • John Kurlander, o engenheiro de som, foi produtor e diretor de som da trilogia "O Senhor Dos Anéis."
  • O fusquinha da capa está atualmente no museu da Volkswagen em Wolfsburg, Alemanha.
  • Esse foi mais um trabalho dos Beatles envolvendo o polêmico número nove. Sintomaticamente encerrando a carreira dos Beatles (Abbey Road = 9 letras), segue a linha de "Revolution 9" e que depois seria retomada por Lennon em sua carreira solo, # 9 Dream, e em diversas outras citações do ex-beatle.
  • Neste álbum, encontra-se a música mais curta dos Beatles (Her Majesty) com apenas 0:23 segundos de duração.